Discurso do Secretário Geral do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah na Ashura do décimo dia do Muharram, 30 de agosto de 2020.
O Secretário-Geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, enfatizou que a morte de um de seus combatentes, martirizado em um ataque israelense nos arredores do aeroporto de Damasco, certamente não ficará sem resposta: « O objetivo é acima de tudo para restaurar o equilíbrio da dissuasão”.
“O que o inimigo israelense fez alguns dias ou mesmo semanas atrás não passará sem um acerto de contas da nossa parte. O israelense vai pagar pelos seus atos que estao registrados conosco. Nossa decisão é final e decisiva. É uma questão de tempo e não temos pressa”, garantiu neste domingo, 30 de agosto, num discurso proferido por ocasião da Ashura no décimo dia do mês de Muharram 1442 da Hégira.
E para acrescentar: “Finalmente, os soldados israelitas acabarão por abandonar o seu território e serão obrigados a retomar a sua rotina militar na estrada e aí os encontraremos”.
Sobre os recentes incidentes que eclodiram há poucos dias na fronteira com a Palestina ocupada, sua eminência disse: “Se o inimigo israelense suspeita de algum movimento, entra em pânico, e reage histericamente, bombardeando o perímetro nas aldeias de Chebaa, em Al Manara e no campo oeste, isso reflete seu estado de confusão e ansiedade”.
« No entanto, se quiséssemos retaliar aumentando nossa moral ou para fins de propaganda na mídia, teríamos feito isso desde o primeiro dia. Mas, não buscamos publicidade e muito menos fama. Queremos estabelecer uma equação segundo a qual a resposta ao assassinato de um de nossos mujahedin é matar um soldado israelense em troca”, insistiu.
S. Nasrallah acrescentou: “O inimigo israelense sabe que não estamos tentando atacar um veículo blindado, e sabe muito bem que estamos procurando um soldado para matá-lo e, portanto, os soldados estao escondidos feito ratos. Essa é a força da resistência. Não é um fracasso, mas um recurso de poder. Para dizer a verdade, o inimigo israelense quer provocar qualquer atrito da nossa parte para acabar com essa situação. Os soldados israelenses estão em posição , nem conseguem relaxar, ao longo de toda a fronteira do Golã na Síria ocupada até o mar, há semanas. Isso por si só, e’ uma forma de punição que infligimos a eles ”.
Ele continuou: “A entidade sionista busca através de seus bombardeios em Mays AL-Jabal e o incêndio causado na área provocar confrontos conosco pensando que vamos abrir a mão da vingança do sangue do nosso mártir”.
Antes de discutir a questão israelense, o Secretário Geral do Hezbollah iniciou seu discurso relembrando a Escola de Karbala: “Quantos líderes ou presidentes autoritários que afirmam defender grandes valores humanos ou estados hegemônicos ou ocupantes o colocam entre duas opções: aceitar soluções humilhantes ou suportar a guerra e o embargo, então a escolha para nós é o slogan de Karbala: « Não aceitamos humilhação”.
Sobre a situação regional, Nasrallah a descreveu como « confrontadora ». « Somente os americanos tem o poder de terminar a guerra no Iêmen ou não, Arábia Saudita e os Emirados são apenas ferramentas nas mãos deles. »
Sobre a questão palestina, sua Eminência afirmou: “O povo palestino tem um direito óbvio e inequívoco sobre sua terra ocupada, a Palestina, do rio ao mar”.
Ele continuou: “Nós, do Hezbollah, neste décimo dia de Muharram, afirmamos nosso compromisso categórico de rejeitar essa entidade ilegal e usurpadora, embora o mundo inteiro a tenha reconhecido. Condenamos qualquer forma de reconhecimento ou normalização das relações com a tal. E, portanto, renovamos nossa condenação à normalização dos Emirados Árabes Unidos com a entidade sionista”, acreditando que os Emirados Árabes Unidos ofereceram serviço eleitoral gratuito ao presidente dos EUA, Donald Trump, e ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Sua Eminência acrescentou: “Nós vencemos no Líbano e na Palestina, adicionando várias vitórias no Iêmen. A Síria triunfou contra o terrorismo, o Iraque triunfou contra o Daesh e o Irã superou as sanções e conspirações, e garanto a vocês que o futuro da região é glorioso para nós. É questão de tempo ».
Sayyed Nasrallah sublinhou que : “Um dos sinais importantes da força do eixo da resistência é a sua luta vitoriosa na guerra global na Síria dos últimos anos”. No entanto, sua eminência alertou contra uma nova tentativa de recriar o Daesh no Iraque e na Síria.
« O exército sírio e seus aliados estão lutando contra esses pequenos grupos, que buscam chegar a Palmyra (Tadmor), neste caso o Líbano será um alvo que eles estão esperando com impaciência, devemos permanecer atentos », frisou ele.
Finalmente, referindo-se à proposta feita pelo Presidente Macron para um novo pacto político para o Líbano, Nasrallah observou: « Estamos abertos a qualquer diálogo respeitável e sério sobre a conclusão de um novo pacto político, mas na condição de que esteja de acordo com a vontade das várias forças libanesas ».
Principais pontos de seu discurso:
Escola de Karabala:
Neste dia de homenagem da tragédia que atingiu os muçulmanos e que recordaremos todos os anos, devemos expressar nossas mais calorosas condolências àquele que é diretamente afetado por esta tragédia, aquele que chorou a tragédia do Imam Hussein(as) antes de seu nascimento, ou seja, Profeta Mohammad (Mensageiro de Deus) e o resto de sua família, os Imams.
No entanto, este ano é mais trágico e triste, porque ao contrário de todos os anos, as ruas e as praças estão vazias das multidões onde centenas de milhares se reuniram nas primeiras horas do dia da Ashura para participar da cerimônia de luto dedicado à tragédia de Karbala, expressando paixão e fidelidade ao Imam Hussein(as) , renovando as suas promessas. Por causa do vírus corona, não houve marchas nem pontos de encontro.
Neste dia de homenagem, devemos lembrar duas situações a respeito da tragédia de Karbala:
A primeira: Quando a verdade é rejeitada, condenada, usurpada, e quando a falsidade e as mentiras são glorificadas. Neste caso devemos nos levantar para defender a verdade e o Imam Hussein(as) não hesitou em enfrentar os defensores das mentiras e da injustiça.
A segunda: Quando os ocupantes, os agressores, os tiranos, os criminosos querem tentar impor-se entre uma vida humilhante e entre apoiar guerras, violações, agressões, fome, embargo, a escola de Karbala te responde na voz do mestre dos mártires Imam Hussein (as): “Não! O bastardo, filho do bastardo, nos dá a escolha entre a morte ou a humilhação? Longe de nós, a humilhação! Deus recusa isso para nós, assim como para seu Mensageiro e para os crentes. Não convém a nós, bons ascendentes, nem a nossa valente dignidade nem a nossas almas orgulhosas, preferir a obediência a um traiçoeiro até a morte! ».
A situação do conflito na região:
Quanto ao conflito Israel e Palestina, a entidade sionista ocupa a Palestina, mas também parte de nossas terras, sem dúvida, estamos em uma situação de ocupação, violação dos direitos dos povos e, portanto, levando em consideração a ilegalidade desta ocupação, é necessário continuar a luta. O povo palestino tem o direito claro e inequívoco em sua missão de libertar sua terra ocupada, a Palestina, do rio até o mar. No entanto, alguns querem nos impor a ilegalidade da ocupação nos impondo, fome, guerra, embargo.
Hoje aqueles que lutam contra esta ilegalidade, esta injustiça, são aqueles que recusam a mentira, que rejeitam a injustiça, a ilicitude, a perfídia.
Neste décimo dia de Muharram, nós, Hezbollah, afirmamos o nosso compromisso categórico de rejeitar esta entidade ilegal e usurpadora, mesmo que o mundo inteiro a tenha reconhecido, e condenamos qualquer forma de reconhecimento ou normalização das relações com ela. E assim, renovamos nossa condenação à normalização dos Emirados Árabes Unidos com a entidade sionista « lembrando » que os Emirados Árabes Unidos ofereceram serviço gratuito para Trump e Netanyahu.
Nossa região vive uma situação de conflito grave: um conflito entre povos e alguns Estados que refletem a vontade desses povos e que defendem a verdade, povos que aspiram a explorar suas riquezas, a viver em segurança, com dignidade e entre Estados. Usurpadores, pérfidos autoritários que procuram explorar os povos desta região, humilhá-los, minar a sua autoconfiança, constituem o eixo da injustiça, da mentira e da injustiça. Um eixo liderado pelos EUA.
Sinais de agressão dos Estados Unidos contra nossos povos: As políticas dos Estados Unidos contra os palestinos, a guerra do Iêmen, pois é uma guerra planejada e patrocinada pelos Estados Unidos, mas executada pela coalizão saudita e os Emirados Árabes Unidos. O governo americano se quiser consegue acabar com a guerra contra o Iêmen, as ferramentas dos EUA obedecerão e acabarão com as sanções contra a Síria, via lei de César, sem falar na ocupação americana no território sírio e o leste do Eufrates. O apoio dos EUA a pequenos grupos terroristas, a arrogância dos americanos em seu desejo de impor ao Iraque suas condições, suas tramas e suas políticas contra o Irã desde o advento da revolução islâmica.
Estamos numa situação em que a verdade do eixo de resistência se opõe ao eixo da mentira que rouba nossas riquezas e viola os direitos dos nossos povos e as nossas terras e nos impõe guerras.
Não podemos neste dia de Ashura, não estar ao lado dos lutadores do bem e da verdade. E neste confronto conseguimos vitórias no campo, façanhas que ninguém suspeitava que poderíamos realizar e por isso confirmo que o futuro desse confronto na Palestina e na região será a nosso favor. É questão de tempo! Um dos sinais promissores deste futuro glorioso que nos espera é que este eixo nao tenha sido derrotado na guerra universal que se deu na Síria.
Afirmando: Neste décimo dia de Ashura, condenamos todas as declarações que reconhecem a entidade sionista, seja um partido, estado ou personalidade. Nós, Hezbollah, neste décimo dia de Muharram, afirmemos o nosso categórico compromisso de rejeitar esta entidade ilegal e usurpadora, ainda que o mundo inteiro a tenha reconhecido, e condenamos qualquer forma de reconhecimento ou normalização das relações com ela. E, portanto, reiteramos nossa condenação à normalização dos Emirados Árabes Unidos com a entidade sionista.
Mas, ainda assim, a entidade sionista humilhou os Emirados Árabes Unidos, pois logo após o anúncio dessa normalização, que os Emirados Árabes Unidos tentaram justificar pelo fato de que essa normalização visa impedir a anexação de Israel da Cisjordânia. Mas o Netanyahu rejeitou totalmente ou até negou esta afirmação! Ele garantiu que a anexação ainda estava no processo de andamento.
Pior, os aviões F-15s prometidos aos Emirados Árabes Unidos em troca dessa normalização nunca serão entregues aos Emirados, nem mesmo em sonho, e isso não porque a entidade sionista não confia nos Emirados Árabes Unidos, mas é simplesmente para permanecer a única e principal potência militar na região. Portanto, a entidade sionista quer aplicar um plano de paz na região em troca de nada.
A situação no Líbano:
1- A questão de constituição do governo: Esperamos que na próxima segunda-feira tenham início as consultas parlamentares para a designação de um primeiro-ministro. Precisamos urgentemente de um governo capaz de iniciar reformas, reconstruções, tomar medidas corajosas para lutar contra a corrupção e julgar os corruptores, é claro que oferecemos todo nosso apoio, nossa cooperação a todas as forças políticas para salvar o país do colapso.
2- Temos ouvido muitos apelos regionais e internacionais pedindo ao estado libanês para responder às demandas do povo libanês. Está perfeito. Por isso, queremos um governo que reflita a vontade do povo e traduza suas demandas. Pois nosso desejo e nossa ambição é que o governo reflita a vontade do povo.
Dito isso, nem qualquer um pode se dar ao luxo de apresentar ideias e afirmar que representa o povo libanês, concordamos que qualquer instituição estatal deve responder às demandas e ambições do povo libanês. Quem são essas pessoas? São os libaneses que vivem em território libanês e os que estão em fora do pais, felizmente não discordamos sobre quem são os libaneses.
Portanto, esses libaneses podem ir às ruas e protestar para exigir reformas ou apresentar suas ideias. A questão que se levanta é se as manifestações refletem a opinião de todo o povo libanês ou não, especialmente porque pode haver várias manifestações: diferentes em número e opiniões.
Mesmo nós, que somos uma importante força política, acreditamos que representamos apenas uma parte dos libaneses e, portanto, não podemos afirmar que refletimos a opinião de todos os libaneses, mesmo que demonstremos.
E assim, a pergunta que faço aos libaneses e às forças políticas: « As manifestações são uma avaliação válida ou um instrumento de referência para expressar as reivindicações dos povos? » Se sim, vamos adotar essa ferramenta! Ou adotamos o referendo como uma ferramenta para expressar a opinião do povo, especialmente no Líbano, nos referimos ao exemplo da Suíça. Ou podemos adotar pesquisas de opinião como uma ferramenta para expressar a vontade do povo.
Em suma, essa questão deve ser resolvida porque não está clara. Porque, as eleições parlamentares organizadas, por meio de uma nova lei, e todos terão a chance de concorrer.
Faço a pergunta às forças políticas e ao povo: « Quais são as ferramentas que expressam as ambições e demandas do povo libanês? »
Ninguém no Líbano pode afirmar que ele expressa as ambições do povo libanês, mesmo nós que somos uma força política importante, não afirmamos que refletimos todas as demandas do povo libanês. Portanto, pedir um governo tecnocrata ou união nacional ou qualquer outro não reflete toda a vontade do povo libanês.
3- O apelo do presidente Macron, para a necessidade de organizar um novo pacto nacional se junta aos apelos feitos por outros presidentes ocidentais que criticam o sistema confessional no Líbano, estamos prontos para este diálogo, mas com a condição de que todos no Líbano estejam pronto para discuti-lo, porque não se trata de uma simples reforma, mas de um questionamento do Líbano e, portanto, se alguns libaneses aceitarem esse tipo de diálogo nacional, devemos respeitar seus sentimentos e levá-lo em consideração.
Posto isto, devo assinalar um ponto sobre a forma desta proposta e que pode ter repercussões no conteúdo da mesma: suponha que uma referência religiosa ou um partido ou uma força no Líbano clama pela criação de um novo pacto político. Imediatamente uma onda de reações contrárias a essa proposta explodirá na mídia, nas redes sociais, provocando um acalorado debate político.
Porém, como esta proposta foi feita por uma potência ocidental, e não por nenhuma outra, ninguém vacilou: um encorajamento quase tímido e silêncioso entre muitos. Por outro lado, imagine se Irã ou a Síria teriam proposto tal opção, garanto-vos que o país terá experimentado reações violentas ou ainda pior.
4- A explosão do porto de Beirute: Insistimos no curso normal da investigação, longe de procrastinação ou cálculos políticos.
Necessario indenizar aqueles que perderam suas casas, também, o exército tem o dever de fazer um balanço dos danos, então a investigação técnica deve verificar se havia armas, munições, embora os resultados comprovam sua ausência durante a dramatização, mas isso é necessário para dissipar de uma vez por todas as dúvidas sobre o assunto. É uma pena que até hoje alguns no Líbano persistam em explorar esse drama para lançar acusações infundadas contra o Hezbollah apenas por despeito. A ponto de acusar que esse nitrato de amônio pertencia ao Hezbollah, o que é totalmente ridículo.
Além disso, a justiça ou as autoridades devem processar um canal satélite libanês que espalhou e que ainda espalha um clima de ódio contra o Hezbollah, acusando o partido injustamente e, portanto, não podemos ficar de braços cruzados diante desse tipo de comportamento e fingir que nada aconteceu.
5- Em breve iremos comemorar a festa anual da libertação do Beqaa das maos do Daesh, esta entidade terrorista takfirista que cometeu as piores atrocidades em termos de crimes, furtos, estupros, ataques contra aldeias libanesas ou contra as forças de segurança libanesa ou contra o exército libanês. A nossa vitória deu-se graças à equação: povo-exército-resistência, uma façanha no território e, portanto, uma verdadeira vitória militar, esta equação de ouro defendeu e protegeu a segurança do país e a sua estabilidade, é nosso dever agradecer aos nossos mártires, os da Síria, do exército libanês, etc., honrando-os, especialmente porque a base popular desta região, e muitas vezes ao contrário dos seus representantes, foi unânime na necessidade de lutar contra o Daesh para sair da região.
Hoje, devemos permanecer cautelosos porque há uma tentativa de recriar o Daesh na Síria e no Iraque, o exército sírio e seus aliados ainda estão lutando contra esses pequenos grupos para proteger a Síria e também o Líbano, devemos estar atentos em todos os níveis.
6 – As propostas e opções que propusemos para resolver a crise econômica e social mantêm-se, mesmo algumas já foram implementadas, como o trabalho agrícola. Estamos prontos para compartilhá-los com o próximo governo.
7- Também, hoje, fazemos homenagem da lembrança ao desaparecimento do Imam Moussa Sader. Esta homenagem é unânime e nacional no Líbano, é a nossa causa, porque o Imam Sader é o fundador do grupo da resistência, onde traçou o caminho para lutar contra o inimigo israelense. Fazemos parte dessa lembrança, e por isso confirmamos a profundidade da relação com o partido Amal, especialmente que percebe o maior interesse para o Líbano. No Hezbollah, manteremos nosso relacionamento forte e fortaleceremos nosso apoio a Amal e ao Conselho Islâmico Xiita e à família Sader e às famílias de seus companheiros, estamos ao seu lado e estamos prontos para servi-la.
8 – A situação na fronteira Libanês-Palestina: Semanas atrás, a agressão israelense atingiu a Síria e matou um de nossos combatentes, nossa equação ainda se mantém, não é uma questão de vingança, mas de manter o equilíbrio do terror ou equação de dissuasão. Nós nos contentamos em publicar um comunicado à imprensa confirmando o martírio de um de nossos mujahedins.
No entanto, o inimigo israelense adotou sua posição agora conhecida, de seus soldados ficarem preparados ao longo da fronteira terrestre até o mar, evacuado as bases, cancelando suas caminhadas de rotina, e o mais engraçado que nos enviou carros-robôs, manequins robóticos, tentando nos empurrar para atacar e acabar com a promessa de nossa retaliação. Ontem o inimigo colocou um soldado robô, e sim, posso confirmar para vocês que este inimigo está agindo loucamente em toda a fronteira.
Os israelenses estão esperando a nossa resposta. Se o inimigo israelense suspeita de algum movimento, logo entra em pânico e reage histericamente, bombardeando o perímetro de seus locais nas aldeias de Shebaa, Al Manara e no território ocidental. Isso reflete seu estado de confusão e ansiedade.
Acreditamos que o estado de estresse em que colocamos o inimigo israelense é em si um castigo. No entanto, se quiséssemos retaliar aumentando nossa moral ou para fins de propaganda na mídia, teríamos feito isso desde o primeiro dia. Mas não buscamos publicidade e muito menos fama. Queremos estabelecer a equação de que a resposta ao assassinato de um de nossos mujahedin é matar um soldado israelense em troca.
O inimigo israelense sabe que não estamos querendo atacar um veículo blindado, e sabe muito bem que estamos procurando um soldado para matá-lo e assim acaba se escondendo como ratos. Essa é a força da resistência. Não é um fracasso, mas um recurso de poder. Para dizer a verdade, o inimigo israelense quer acabar com isso, quer provocar qualquer coisa de nossa parte para acabar com isso.
Nossa mensagem: « Quando o inimigo mata um de nossos soldados, vamos matar um dos seus, é simples, tal é a dissuasão » . « Israel » tentou nos arrastar para tentar abafar essa equação de dissuasão, mas não estámos com pressa: Podem ficar enfurnados em seus abrigos, no final, os soldados israelitas serão forçados a sair e nós estaremos lá para atingi-los.
Source: Al-Manar